21 de fevereiro de 2011

Soneto Amigo

Quem é o amigo
O amor mais digno
Quando penso logo o céu é você
Na mais pura essência do meu ser

Sempre comigo em sonho de branco
Nos meus erros atribulada e perdida
Uma alma apegada na busca
A resposta encontrada pela misericordia

Um Ser minha imagem com perfeita unção
Dando-me a liberdade que a vida não explica
Em um singular amor de um verdadeiro amigo

Como água límpida entrego-te minha amizade
Confiança  para sempre te honrar
No mais puro multiplicar do eterno amor.

13 de fevereiro de 2011

COM AMOR APRENDI

Aprendi que a guerra se conquista com a paz
Aprendi que às discórdias se combatem com palavras doces
Aprendi a beijar quando o mal pensa em endurecer meu coração
Apredi que lamantar-se é tempo perdido
Aprendi que o remédio do odio é o amor
Aprendi que um dia a cada problema
Aprendi que outro dia é o começo de um novo dia
Aprendi orar pelo inimigo orgulhoso
Aprendi ser contrária ao mal
Aprendi que ouvi carrega a bateria da paciência
Aprendi que a humildade quebranta o deserto
Aprendi que ficar sozinho não é ser solitário
Aprendi em todas essas qualidades o quanto sou grata
Aprendi a ser feliz tão somente porque Deus me ama.

6 de fevereiro de 2011

Mágoa


Para Rita(Psicóloga) / (Agradecimento presente da Música em Pessoa)

A mágoa é o que não se deve guardar
É minguar por dentro, é sugar as forças
Tira a fome e carrega para longe tudo de belo
Que há dentro de nós.

A mágoa quando carregada
Deixa a vida pesada e fecha o nosso entendimento
Contido de lamento e com ressentimento.

A mágoa é um sentimento vazio,
Pois quem sente a mágoa senão nós mesmos?
Fica estagnada debaixo do corbertor
Rasgando-nos com essa dor sem resposta.

A mágoa não soma
Ela tira o brilho e a luz
Pelo orgulho contido de pedir perdão
Pela raiva e ódio do seu irmão.

A mágoa é água quando limpamos o coração
Tiramos o desprezo, a razão, a ilusão
O pensamento desencontrado, perdido
Acolhido na vontade, sem nenhuma verdade.

A mágoa deixa de ser mágoa
Quando o ser maravilhoso que você é
Faz dela o sentimento inexistente
Que você carregava como carga desnecessária.