15 de agosto de 2009

Perdição

Quase descrente andava mesmo sendo gente do bem
Tão inconsequente e sem direção
Vivia em família:
Amante, prostituta, drogada, rebelde...
Como?
Perdida no sonho que jamais sonhou
Vontade eminente, pendende da minha perdição
Cegueira total; uma dor atormentava-me na escuridão.
Estrela caída, lua desaparecida, sol sem brilho,
Sociedade asilada
Assim era a vida
Caminhava sem felicidade, olhar sem horizonte
Perdida no vazio incessante da minha teimosia irreal
Desejo incontrolável, falsa alegria
Uma família?
Muitos amigos?
Mesa farta?
Será profundo meu sono?
Desperta tu que dormes, Deus o espera.

Livro: Uma Proposta

Nenhum comentário:

Postar um comentário