11 de novembro de 2009

LEMBRANÇAS

Como era Carlinda?

Uma alma sem vida
Vivendo uma vida
Gastando sua juventude
E Ele me queria; Ele me amava
Eu feito sombra andava nun vaivén
Fragmentada por sentimentos e sonhos
Mas quando me dava conta o tempo havia passado
Eu não existia.
Ele me queria; Ele me amava
E entre as palmeiras brotava um canto
E no meu encanto emotivo nada passava
As sombras cobriam e me tiravam a vontade de viver
Atormentada nada pensava, entristecia-me
Ele me amava; Ele me buscava, eu não entendia
E entre canto e canto minhas lágrimas escorriam
Pois eu não existia e não me sentia em paz.
No meio da multidão, eu com a minha solidão
A dor aumentava...
Não pude evitar, estava debilitada,
Cega e desesperada em minha conclusão
Meu coração enganoso sofria de pena
Ele me queria; Ele me amava.
Meu sangue corria, meu coração palpitava
Desesperada com a minha agonia incessante
Ninguém me entendia. Eu sentia uma dor
Que ninguém via; a minha realidade escura.
No final, bem longe, eu encontrei forças
E na minha esperança pude encontrá-lo.
Meus sentimentos tristes se acabaram
Encontrei Naquele que me queria e me amava
A sombra onipotente que me deu proteção
Para uma linda história
E começo de uma nova vida.

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